Por que determinamos valores as coisas

Valor (do latim valore) é uma relação entre as necessidades do indivíduo (respirar, comer, viver, posse, reproduzir, prazer, domínio, relacionar, comparar) e a capacidade das coisas e de seus derivados, objetos ou serviços, satisfazerem o pensamento racional do indivíduo. É na apreciação desta relação que se explica a existência de uma hierarquia de valores, segundo a urgência/prioridade das necessidades e a capacidade dos mesmos objetos para as satisfazerem, diferenciadas no espaço e no tempo. Reconhecer um certo aspecto das coisas como um valor consiste em hierarquizá-las para tê-las em conta na tomada de decisões: ou, por outras palavras, em estar inclinado a usá-lo como um dos elementos a se ter em consideração na escolha e na orientação que damos às decisões sobre nós próprios e aos outros. A abordagem filosófica descreve-o como nem totalmente subjetivo, nem totalmente objetivo, mas como algo determinado pela interação entre o sujeito e o objeto.

Há os que veem os valores como subjetivos e consideram esta situação em termos de uma posição pessoal, adotada como uma espécie de escolha (desejo) imune ao argumento racional. Os que concebem os valores como algo objetivo supõem que, por alguma razão – exigências da racionalidade, da natureza humana, de Deus, de outra autoridade ou necessidade - a escolha possa ser orientada e corrigida a partir de um ponto de vista independente. Os valores fornecem o alicerce oculto dos conhecimentos e das práticas que constantemente construímos nas nossas vidas. Os valores humanos são os fundamentos éticos e espirituais que constituem a consciência humana. São os valores que tornam a vida algo digno de ser vivido: eles definem princípios e propósitos valiosos e objetivam fins grandiosos.

 Ver artigo principal: Valor (economia)

Nas ciências económicas, a noção de valor tem uma interpretação predominantemente material. Adam Smith propõe a análise de valor como a habilidade intrínseca de um produto oferecer alguma utilidade funcional.

A sociologia (embora a sociologia não seja uma ciência valorativa) reconhece os valores como fatos sociais. No campo de análise, os valores podem surgir como um estatuto fundamental na explicação da estabilidade e coerência das sociedades ou das mudanças sociais (Max Weber, Talcott Parsons) ou podem surgir como "fenómenos reflexos" das infraestruturas da sociedade.

 

Escultura de Hamo Thornycroft representando a coragem, um valor muito prezado por várias culturas humanas

  • Valor (ética)
  • Educação e Valores no Mundo Contemporâneo (texto onde podem ser encontradas diversas conceituações de valor).

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Valor_(filosofia)&oldid=60488712"

Um objeto tem valor, quando ele é de utilidade para um individuo, seja esta para sobrevivência ou apenas caprichos pessoais. O ser humano atribui valor as coisas para destaca-las e diferencia-las de outras partes, separar qualidades e utilidades, estabelecer metas de convívio entre outros motivos.

O que quer dizer meus valores?

Valor é a qualidade atribuída a quem tem talento, prestígio, competência, virtude, mérito ou merecimento intrínseco. Valor é uma qualidade conferida a quem tem bravura, coragem e valentia. No sentido figurado, valor é a importância dada a quem se tem estima, afeto, apreço e consideração.

Quais são os meus valores pessoais?

6 valores pessoais que devem ser cultivados

  • Honestidade. A palavra honestidade tem origem no latim honos, que significa honra e dignidade. ...
  • Respeito. ...
  • Empatia. ...
  • Autoconfiança. ...
  • Comunicação assertiva. ...
  • Inteligência Emocional.

Qual o significado de valor para marketing?

Em marketing, o valor de um produto é a visão (ou expectativa) do consumidor quanto aos seus benefícios em relação ao que oferece.

Em que consiste o juízo de fato?

Juízo de fato trata da avaliação criada a partir de uma realidade vivida; refere-se às coisas de modo objetivo. Por isso, os juízos de fato são descritivos, isto é, são afirmações que se propõem a descrever algum aspecto da realidade.

Por que devemos compreender o que é juízo de fato e juízo de valor quando estudamos ética?

Juízo de Fato e Juízo de Valor – Diferenças Juízos de fato são aqueles que dizem o que as coisas são, como são e por que são. ... Os juízos éticos de valor são também normativos, isto é, enunciam normas que determinam nossos sentimentos, nossos atos, nossos comportamentos.

Por que determinamos valores as coisas

'O nosso lixo é a sobrevivência de muitas pessoas'. É esta a mensagem principal que a mensagem sugere. E eu considero este tema de extrema importância.

A tecnologia, e todos os benefícios da ciência, estragaram-nos, a nós, seres humanos que podemos usufruir desses mesmos benefícios. Tornámo-nos mimados e futéis. Precisamos de tudo e mais alguma coisa, mesmo daquelas coisas que em nada melhoram a nossa vida. E, o pior, é que não conseguimos perceber o que estamos a fazer e como agimos. Simplesmente consumimos e consumimos para depois deitarmos tudo fora. Temos que ter um iPod, um telémovel, um computador, roupas fixes,... Para que servem essas coisas? Temos de nos contentar com o que temos de básico. Temos de nos contentar por termos uma casa, comida e livros para estudar. Porque para muito gente os livros são apenas um sinónimo de trabalho. Contudo, como se vive sem se trabalhar? Não se vive! E estudar é o melhor trabalho que alguém pode ter.

Temos de parar para pensar. Temos que dar valor ao que temos. Deitamos meia barra de cereais fora porque não nos apetece mais. Há alguém no mundo que mataria por meia barra de cereais. Deitámos uma folha que tem a parte de trás lisa e branca apenas porque a outra parte está escrita. Há alguém no mundo que, se tivesse uma caneta e essa mesma folha, guardá-las-ia como se fossem sagradas. Para nós uma caneta, uma folha, uma barra de cereais, uma televisão, uma casa, são coisas banais e vulgares. Mas não é por isso que lhes deve ser destituído o seu valor original. Um televisão é uma maravilha da tecnologia e da ciência, uma conquista fantástica. Uma caneta é uma coisa que deixaria os antigos gregos de boca aberta, assim como uma folha.

As coisas têm mais valor do que aquele que lhes damos. Temos que começar a tentar dar todo o valor que merecem. Não desperdiçar nada e pensar naqueles que não têm essas mesmas coisas que nós desperdiçamos e como se sentiriam se as tivessem. A alegria que sentiriam se as tivessem. Para nós sentirmos essa mesma alegria, temos que começar a dar-lhes o valor que essas pessoas lhe dão. Tudo o que é banal é triste. Nada é banal, apenas se assim o quisermos.


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O valor é uma qualidade que confere às coisas, aos feitos ou às pessoas uma estimativa, seja ela positiva ou negativa. A axiologia é o ramo da filosofia que estuda a natureza e a essência do valor.

Para o idealismo objectivo, o valor encontra-se fora das pessoas; para o idealismo subjectivo, em contrapartida, o valor encontra-se na consciência (isto é, na subjetividade das pessoas que fazem uso do valor). Para a corrente filosófica do materialismo, a natureza do valor reside na capacidade do ser humano em valorizar o mundo de forma objectiva.

Por outro lado, os valores são características morais inerentes à pessoa, como a humildade, a responsabilidade, a piedade e a solidariedade. Na Grécia Antiga, o conceito de valor era tratado como algo geral e sem divisões, mas desde a especialização dos estudos, foram surgindo diferentes tipos de valores e foram sendo relacionados com diferentes disciplinas e ciências.

Os valores também são um conjunto de exemplos que a sociedade propõe nas relações sociais, daí se dizer que alguém “tem valores” quando estabelece relações de respeito para com o próximo. Pode-se dizer que os valores são crenças de maior categoria, partilhadas por uma cultura e que surgem do consenso social.

A teoria dos valores implica a existência de uma escala, que vai do positivo ao negativo. A beleza, o útil, o bom e o justo são aspectos considerados valiosos aos olhos da sociedade.

O termo valor, apesar de não ser correto, também é usado para definir o preço de um produto ou serviço, por exemplo: “Naquele dia deixei de comprar um par de tênis novos porque os mesmos estavam com um valor muito alto”.

Contudo, preço e valor são conceitos distintos. Enquanto preço diz respeito a quantia em dinheiro que um cliente paga por um produto ou servido, o valor diz respeito ao que o cliente leva com essa compra.

Enquanto o preço está ligado a questão de oferta e procura e tende a variar devido a isso, o valor está ligado as expectativas e necessidades das pessoas que irão adquirir alguma coisa. Ou seja, o valor não diz respeito ao produto ou serviço, mas ao que ele gerará na vida ou cotidiano da pessoa (ou empresa) que o adquirir.

É por conta do valor, por exemplo, que algumas pessoas acham um produto caro e outras não.

Nesse sentido, o termo costuma ser empregado, por exemplo, em marketing a fim de definir o quanto um conteúdo possui valor para os leitores, seguidores, clientes, etc. Por isso é comum o uso de frases como “geração de valor”, por exemplo: “precisamos gerar valor para os clientes com o nosso conteúdo em vídeo”.

Por outro lado, valor também é um termo empregado quando queremos nos referir ao quanto algo tem valor para nós mesmos ou para outras pessoas. Um exemplo disso seria: “guardo aquele presente com muito carinho, pois tem um valor inestimável para mim, ele fora me dado por minha avó”.

Equipe editorial de Conceito.de. (12 de Janeiro de 2011). Conceito de valor. Conceito.de. https://conceito.de/valor