Como fazer um quadro comparativo sobre disturbios de aprendizagem

You're Reading a Free Preview
Page 2 is not shown in this preview.

Como fazer um quadro comparativo sobre disturbios de aprendizagem

Organização conceitual de dificuldades, distúrbios e transtornos de aprendizagem DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM CONCEITO PRINCIPAL CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS POSSÍVEL INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA É uma condição passageira que acontece quando influências do mundo externo dificultam o processo de aprendizagem. Caracteriza-se a criança que tem uma maneira diferente de aprender, devido a alguma barreira, que pode ser cultural, cognitiva ou emocional. A intervenção pode ser feita na escola mesmo, junto ao psicopedagogo responsável e com algumas mudanças na própria sala de aula, como a troca de lugar, algumas tarefas diferenciadas ou modificadas. TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM CONCEITO PRINCIPAL CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS POSSÍVEL INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA É quando a criança possui condições neurológicas permanentes que afetam a aprendizagem e o processamento de informações. Caracteriza-se a criança que tem dificuldade na compreensão ou utilização na linguagem falada e/ou escrita, realização de cálculos matemáticos, coordenação dos movimentos, focar a atenção em uma tarefa. Neste caso é necessária uma intervenção psicopedagógica e/ou fonoaudiológica fora do ambiente escolar, porém é importante que a criança continue a assistir e a participar das atividades escolares normais. DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM CONCEITO PRINCIPAL CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS POSSÍVEL INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA É quando a criança apresenta dificuldades na hora de aprender algo novo, como escrever e ler. Caracteriza-se a criança que possui uma falha no sistema nervoso central e as informações recebidas não são processadas corretamente. O psicopedagogo deve promover uma análise do quadro apresentado pela criança, é um processo longo que deve ser feito fora do ambiente escolar, mas sempre com o suporte da escola, família e demais profissionais necessários. Nome: Roberta Pizzutti da Motta Moehlecke Muller RU: 2815396 Polo: São Leopoldo

Como fazer um quadro comparativo sobre disturbios de aprendizagem
Como fazer um quadro comparativo sobre disturbios de aprendizagem
Como fazer um quadro comparativo sobre disturbios de aprendizagem


Patologia Definição Características e/ ou sintomas Diagnóstico Tratamento Informações relevantes TOC TOC, ou transtorno obsessivo- compulsivo, é um distúrbio psiquiátrico de ansiedade descrito no “Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM V” da Associação de Psiquiatria Americana. A principal característica do TOC é a presença de crises recorrentes de obsessões e compulsões. O principal sintoma da doença é a presença de pensamentos obsessivos que levam à realização de um ritual compulsivo para aplacar a ansiedade que toma conta da pessoa. Preocupação excessiva com limpeza e higiene pessoal, dificuldade para pronunciar certas palavras, indecisão diante de situações corriqueiras por medo que uma escolha errada possa desencadear alguma desgraça, pensamentos agressivos relacionados com morte, acidentes ou doenças são exemplos de sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo. Para ser diagnosticada com TOC, a pessoa deve atender a determinados critérios estabelecidos no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V). Entre os especialistas que podem diagnosticar o TOC estão: Clinico geral, psiquiatra, psicólogo, neurologista e pediatra. Solicitando a realização de determinados exames e testes entre eles exame físico, testes laboratoriais e avaliação psicológica. O tratamento pode ser medicamentoso e não medicamentoso utiliza antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina que são os únicos que funcionam. A terapia Cognitivo-comportamental é uma abordagem não medicamentosa com comprovada eficácia sobre a doença. Seu principio básico é expor a pessoa a situação que gera ansiedade, começando pelos sintomas mais brandos. Os resultados costumam ser melhores quando associam os dois tipos de abordagem terapêutica. Estudos epidemiológicos coordenados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que aproximadamente 1 a 2% da população mundial tenha TOC. No Brasil, são cerca de quatro milhões de pessoas sofrendo com este distúrbio psiquiátrico. CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA COMPONENTE CURRICULAR: Distúrbio da Aprendizagem SEMESTRE: 5º PERÍODO: 2020.1 PROFESSORA: Viviane Lima ALUNA: Karolina Abreu da Silva QUADRO INFORMATIVO Transtorno bipolar O transtorno bipolar (CID 10 - F31) é uma doença que causa alterações no comportamento e leva uma pessoa a oscilar entre momentos de felicidade e depressão rep entinamente. Sua característica mais marcante é a alternância, às vezes súbita, de episódios de depressão com os de euforia (mania e hipomania). Depressão: humor deprimido, tristeza profunda, apatia, isolamento social, alterações do sono e do apetite, culpa excessiva... Mania: Humor eufórico, auto- estima elevada, Agitação psicomotora, idéias descoordenadas, associado a desvio da atenção e fala compulsiva... Hipomania: Sintomas semelhantes à mania, porém de apresentação muito mais leve e sem repercussão efetiva na vida pessoal e profissional do indivíduo. É recomendado uma série de exames e testes, que poderão confirmar o diagnóstico por meio da eliminação de possíveis outras causas. Os exames poderão identificar possíveis complicações decorrentes da doença. o diagnóstico geralmente começa com um exame físico e testes laboratoriais, com exames de urina e de sangue. Depois, o paciente é encaminhado para uma análise psicológica. O médico observará por algum tempo o padrão de comportamento do paciente, bem como suas possíveis alterações de humor. Transtorno bipolar não tem cura, mas pode ser controlado. A psicoterapia é uma parte vital do tratamento de transtorno bipolar. Neste sentido, vários tipos de terapia podem ser úteis como: Terapia cognitiva, comportamental, Psicopedagogia e Terapia familiar. Os medicamentos mais usados para tratar os sintomas de transtorno bipolar são: Aripiprazol, Bromazepam, Clopam, Depakote, Carbonato de Litio, Clonazepam, ZAP, Carbolitium, Rivotril, Lexotan, Mirtazapina, Olanzapna e Risperidona. Epidemiologia Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que o TB atinge aproximadamente 30 milhões de pessoas em todo o mundo, estando entre as maiores causas de incapacidade. Autismo O Autismo é um transtorno do neurodesenvolvi- mento que compromete a comunicação e a interação social da criança. O autismo apresenta três níveis diferentes: O leve, o moderado e o grave. Características principais: Déficits na comunicação social e interação social, padrões repetitivos e restritos de comportamento, interesses ou atividades. Dificuldade no controle emocional tem pouco contato visual, não gosta de alteração na rotina, comportamento imperativo, falta de consciência do perigo, sensibilidade a alguns sons, atraso ou ausência da fala entre outros. Não existe um teste médico específico para o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista. O diagnóstico é feito pela observação do comportamento e complementado por testes educacionais e psicológicos. Seguindo os critérios do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM – 5. Não há cura para o autismo. Remédios para lidar com ele só são prescritos na presença de agressividade e de outras doenças paralelas, como depressão. O tratamento deve ser multidisciplinar, englobando médicos, fonoaudiólogos, fisioterapeuta, psicólogos e pedagogos. Terapia familiar, terapia comportamental, musicoterapia, psicoterapia bem como alimentos adequados. A estimativa brasileira referente ao número de pessoas com autismo indica dois milhões de brasileiros, é importante destacar que a ocorrência de autismo é maior no sexo masculino.