Quem tem gordura no fígado pode beber cerveja

O consumo de bebidas alcoólicas está associado a danos ao fígado. Mas será que a cerveja faz mal para o fígado mesmo? Vamos entender como funciona essa relação, as possíveis consequências e em que quantidade e frequência isso pode ser verdade.

Já parou para pensar em como o seu fígado é importante para você? Estamos falando da maior glândula de todo o organismo humano, que também é descrita como um órgão vital.

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Ele produz a bile, uma substância necessária para a digestão de gorduras e atua na desintoxicação do sangue para livrar-se de substâncias prejudiciais como álcool e drogas, no armazenamento do ferro, de algumas vitaminas e da glicose e na conversão de açúcar armazenado em açúcar funcional quando os níveis de glicose estão abaixo do normal.

O órgão também trabalha na quebra da hemoglobina, da insulina e de outros hormônios, na conversão de amônia em ureia, algo que é vital para o metabolismo, e na destruição de glóbulos vermelhos antigos, que é o que dá às fezes a sua coloração marrom.

Lendo tudo isso, podemos ter uma ideia de como necessitamos do nosso fígado, não é mesmo? No entanto, você pensa em como o órgão pode ser afetado quando está bebendo uma cerveja durante uma saidinha com os amigos ou no churrasco com a família?

A cerveja faz mal para o fígado?

Tendo em vista toda a importância do órgão para o nosso corpo, vale a pena entender se a cerveja faz mal para o fígado, principalmente para as pessoas que possuem o costume de ingerir a bebida, não é mesmo?

O álcool (presente na cerveja) é decomposto no fígado e gera uma série de subprodutos que podem causar danos ao órgão.

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E ainda que ele seja capaz de regenerar a si próprio, o consumo excessivo de álcool pode causar uma série de problemas no fígado, como gordura no fígado, hepatite alcoólica, cirrose, doença hepática gordurosa não alcoólica e câncer no fígado.

Cirrose do fígado

O site da Universidade de Columbia, dos Estados Unidos, relatou que a condição que mais afeta as pessoas que consomem muita bebida alcoólica é a cirrose do fígado.

Trata-se de uma doença que é caracterizada pela formação de nódulos e de fibrose no fígado. Em um quadro da doença, as células do órgão são destruídas e as suas funções são comprometidas ou paralisadas. Segundo a Fundação Americana do Fígado, a condição também pode levar à falha do fígado.

A cura da cirrose só acontece por meio de um transplante de fígado, porém, existe o tratamento para evitar que a condição avance. Além do uso de medicamentos, isso inclui evitar o excesso de sal, as frituras e a carne vermelha na alimentação, fazer refeições com pequenas porções ao longo do dia e cortar por completo o consumo de álcool, sempre de acordo com as orientações do médico, obviamente.

A Associação Americana do Fígado afirma que entre 10% a 20% das pessoas que consomem muitas bebidas alcoólicas desenvolverão a cirrose.

Por outro lado, o site explica que a doença poder ser influenciada também por fatores genéticos – enquanto alguns indivíduos podem desenvolver a condição depois de poucos anos bebendo de três a quatro copos de bebida alcoólicas por dia, outros que ingerem muito álcool regularmente podem nunca vir a experimentar a cirrose.

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Câncer no fígado

Outro risco associado ao consumo da bebida alcoólica e que nos leva a concluir que a cerveja faz mal para o fígado é o do desenvolvimento de câncer no órgão. O Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos pontuou que o risco de aparecimento da doença está diretamente ligado à quantidade de álcool que uma pessoa ingere.

O instituto também informou que o consumo de bebidas alcoólicas é uma das causas principais para  surgimento do câncer no fígado. Isso acontece porque o álcool é convertido no organismo em uma substância conhecida como acetaldeído, que é tóxica e causa danos ao DNA por meio da oxidação e inibição da habilidade do corpo de absorver nutrientes.

Gordura no fígado

Também chamada de esteatose hepática, a gordura no fígado é o primeiro estágio da doença hepática alcoólica, de acordo com informações da Fundação Americana do Fígado.

A condição é descrita como o excesso de gordura dentro das células hepáticas e a fundação relata que praticamente todas as pessoas que tomam muita bebida alcoólica desenvolvem essa condição, que pode ser revertida a partir da interrupção do consumo de álcool.

O tratamento da condição pode envolver o uso de remédios, porém, também exige mudanças no estilo de vida como emagrecimento, o consumo dos nutrientes colina e betaína por meio de alimentos como espinafre, beterraba, ovo e soja, não exagerar na ingestão de carboidratos, incluir fibras na dieta, priorizar fontes vegetais de gordura e não exceder no consumo do nutriente, cortar o álcool e fazer atividades físicas com frequência, conforme as indicações do médico.

Hepatite alcoólica

A condição causa inchaço e danifica o fígado, além de resultar em sintomas como vômito, perda de apetite, febre, náusea e icterícia. Enquanto a hepatite alcoólica leve pode ser revertida, casos mais severos da condição podem levar à falha hepática e, inclusive, até a morte.

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Doença hepática gordurosa não alcoólica

A doença hepática gordurosa não alcoólica não é causada diretamente pelo consumo de álcool. Entretanto, pessoas diagnosticadas com a cirrose hepática, que é desenvolvida pela ingestão de bebida alcoólica, e indivíduos com excesso de peso são mais propensos a sofrer com a condição.

Vale lembrar que o costume de tomar muito álcool é uma dos fatores para contribuir com o excesso de peso de uma pessoa.

  • Veja também: Álcool engorda? 11 dicas.

Moderação é a palavra

Não consegue ficar sem a sua cervejinha, mas também não deseja prejudicar o seu fígado e colocar sua vida em risco? Então, aprenda a beber com moderação.

A Universidade de Columbia relata que a maior parte das pesquisas indica que o consumo de uma a duas doses de bebida alcoólica por dia ao longo de um ou dois dias da semana aparenta não estar associado a nenhum tipo de condição de saúde.

Os Centros para Controle e Prevenção de Doenças classificam a ingestão moderada de álcool como uma dose diária para as mulheres e duas doses por dia para os homens.

Para o órgão, beber muito álcool para os homens significa consumir mais de duas doses diariamente ou mais de 14 doses ao longo de uma semana. Já para as mulheres muita bebida alcoólica corresponde à ingestão de mais de uma dose diariamente ou mais de sete doses semanalmente.

Você já imaginava que a cerveja faz mal para o fígado? Tem o costume de beber com frequência, e acredita que pode estar desenvolvendo alguma dessas condições? Comente abaixo.

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Ao ingerir a bebida alcoólica com seu fígado com esteatose, você coloca mais coisas na sua sala o que dificulta mais ainda a sua mobilidade, então, se você consumir bebida alcoólica com fígado em esteatose você terá uma intoxicação maior e uma dificuldade enorme em absorver e distribuir todos os nutrientes para o seu ... Fígado precisa de dois dias para se recuperar após consumo excessivo de álcool. Homens e mulheres que consomem bebida alcoólica devem ficar três dias da semana sem álcool. Segundo médicos do Royal College of Physicians (RCP), no Reino Unido, esse é o tempo que o fígado precisa para se recuperar. O consumo de álcool deve ser evitado mesmo para quem essa não é a principal causa do problema, já que a bebida sobrecarrega o fígado e contribui para a obesidade. Um copo por dia, seja branco ou tinto, pode reduzir o risco de se desenvolver a doença de fígado mais comum nos Estados Unidos, o fígado gordo não-alcoólico. Um copo por dia, seja branco ou tinto, pode reduzir o risco de se desenvolver a doença de fígado mais comum nos Estados Unidos, o fígado gordo não-alcoólico. Segundo especialistas, cerveja é tão saudável quanto o vinho – se consumida de forma moderada. ... A diferença dos benefícios está no tipo de bebida: o vinho tinto é melhor do que o vinho branco. Já a cerveja artesanal é mais benéfica do que a tradicional. Para pessoas com alcoolismo leve ou moderado, a desintoxicação geralmente começa oito horas após a última bebida e dura entre cinco e sete dias. Para aqueles com alcoolismo grave, os sintomas de abstinência podem não diminuir por duas semanas ou mais. 48 horas. Este é o momento em que o processo de desintoxicação geralmente termina, indicando que de alguma forma o corpo eliminou o máximo de substâncias tóxicas. Mesmo assim, alguns sintomas da ressaca ainda podem ser sentidos, como dores de cabeça, mal-estar e cansaço. O consumo de álcool deve ser evitado mesmo para quem essa não é a principal causa do problema, já que a bebida sobrecarrega o fígado e contribui para a obesidade. Embora emagrecer seja considerado o principal pilar do tratamento, é importante que a perda de peso seja gradual. Se considerarmos que o teor alcoólico da pinga, do uísque e da vodca é dez vezes maior do que o da cerveja, dá para imaginar o que pode acontecer. Um copo grande de qualquer uma dessas bebidas corresponde a 64 gramas de álcool, portanto beirando o limite que, na maioria dos casos, leva à cirrose. O consumo em excesso de bebidas alcoólicas pode levar ao desenvolvimento de Gordura no Fígado (Esteatose Hepática). O consumo diário de 3 garrafas de cerveja ou 1 dose de uísque ou 1 cálice de vinho podem levar algumas pessoas a desenvolver a doença alcóolica de fígado. Luis Caetano da Silva – O pior é o uso diário de álcool. Já existe uma estimativa de que um indivíduo pode desenvolver cirrose hepática se beber 80 gramas de álcool por dia, durante aproximadamente 10 anos. A mulher, que é mais sensível, corre o mesmo risco com metade dessa dose. Olá! A ingestão do vinho não é contra-indicada. Porém, deve ser evitada. O problema do vinho tinto durante um tratamento com sulfato ferroso, é que ele possui polifenóis e filatos, que são inibidores da absorção do ferro no organismo. Em 1 taça de vinho (de 200ml) temos 170 cal. Em um copo de cerveja, daqueles servidos em bares (300ml) temos 150 cal. Na lógica é mais comum alguém beber 8 chopps, do que 8 copos de vinho, portanto, o vinho até pode ser mais calórico, mas bebe-se menor quantidade. Segundo especialistas, cerveja é tão saudável quanto o vinho – se consumida de forma moderada. Ou seja, até um copo (ou taça) por dia para as mulheres e dois para os homens. A diferença dos benefícios está no tipo de bebida: o vinho tinto é melhor do que o vinho branco. Coração agradece. O excesso de peso é um dos fatores de risco para doenças cardiovasculares (infarto e AVC) e diabetes. Logo, quem deixou a bebida reduz o risco de ter essas doenças, bem como insuficiência cardíaca e miocardite (inflamação das células do músculo do coração).