Explique o efeito estufa é sua importância para a vida na Terra

É o fenômeno natural de retenção de parte da energia solar incidida sobre a Terra devido a ação de gases presentes na atmosfera. Quando a radiação solar incide no planeta, parte dela é refletida e perdida no espaço e a outra é absorvida e transformada em calor. A energia convertida em calor não consegue voltar ao espaço, pois determinados gases atmosféricos o absorvem e o reemitem à superfície terrestre. Dessa forma, o calor fica retido na superfície e, assim, o planeta consegue se manter aquecido com temperaturas adequadas à existência da vida. A este processo damos o nome de efeito estufa.

Qual a importância do efeito estufa

A importância do efeito estufa está na capacidade de regular a temperatura do planeta. Ele mantém médias térmicas adequadas à sobrevivência humana e de todas as espécies existentes no planeta – em torno de 16,5°C. Sem ele, não existiria vida na Terra da forma que conhecemos. Na verdade, “congelaríamos”, pois a temperatura média do planeta seria de 30 a 40°C menor se não houvesse o efeito estufa. Assim, ele é fundamental para a nossa manutenção.

Gases de efeito estufa

Os gases de efeito estufa mais comuns são dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), amônia (NH3), óxido nitroso (N2O), ozônio (O3), clorofluorcarbono (CFC) e principalmente o vapor d’água.

O dióxido de carbono (CO2) é o principal gás responsável de efeito estufa. É emitido à atmosfera, em sua maioria, pela queima de combustíveis fósseis, pelo desmatamento e pela queima de vegetação. Permanece de 50 a 200 anos na atmosfera

O metano (CH4) é um gás tóxico emitido principalmente por pântanos e campos de arroz. As atividades de pecuária, os aterros sanitários, a produção de carvão e os vazamentos de gás natural de tubulações também contribuem para o efeito estufa. Permanece de 7 a 10 anos na atmosfera.

Óxido nitroso (N2O) é um gás incolor que é emitido, principalmente, pela queima de combustíveis fósseis e biomassa. Permanece em média 150 anos na atmosfera.

Clorofluorcarbono (CFC) é um gás leve emitido à atmosfera, principalmente, por espumas plásticas, aerossóis e aparelhos de refrigeração. Permanece na atmosfera entre 75 e 110 anos.

O ozônio (O3) é um gás encontrado na natureza, em uma das camadas atmosféricas chamada estratosfera. Tem a função de absorver radiação solar, impedindo que grande parte dos raios ultravioletas cheguem a superfície. Não é emitido diretamente à atmosfera, mas é gerado pela reação de poluentes emitidos, advindos principalmente dos veículos e atividades industriais. Permanece entre horas e dias na atmosfera.

O vapor d’água (H2O) é um elemento presente na natureza. Encontra-se na atmosfera em suspensão, principalmente em forma de nuvens.

Alteração do efeito estufa

Como já vimos, o efeito estufa é um fenômeno responsável por regular a temperatura do planeta. Na atmosfera, existe um balanço natural dos gases existentes e isso determina o grau de retenção de calor na Terra. Quando esse balanço é perturbado pelo aumento ou diminuição desses gases, a temperatura pode ser seriamente afetada. O que está acontecendo na atualidade é que esse balanço vem sendo alterado pela emissão de gases poluentes, advindos, principalmente, da queima de combustíveis fósseis, desmatamento e atividades industriais. Esses gases se fixam na atmosfera e impedem o retorno do calor ao espaço. Com isso, há o aumento da temperatura do planeta, o qual poder trazer consequências desastrosas à humanidade e aos ecossistemas.

Efeito estufa e aquecimento global

O aquecimento global é o fenômeno de aumento anormal da temperatura da Terra, o qual vem sendo atribuído à ação humana. É entendido, pela grande maioria dos pesquisadores, que as emissões em massa de gases poluentes como o CO2, CFC, NH3, N2O e CH4 têm intensificado o efeito estufa natural. A ação desses gases poluentes têm aumentado o calor retido no planeta, o que eleva a temperatura.

As evidências científicas do aquecimento do planeta são o aumento da temperatura na atmosfera e nos oceanos, a diminuição das quantidades de neve e gelo e a elevação do nível do mar. Segundo o quinto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas – IPCC, houve aumento de 0,85°C na temperatura média da Terra entre 1880 e 2012 e elevação de 0,19m no nível do mar médio global.

Entretanto, há estudiosos que entendem essa elevação da temperatura como um processo natural de evolução do planeta. Logo, não há consenso sobre a causa do aquecimento global.

Consequência do efeito estufa

As principais consequências da intensificação do efeito estufa apontadas no quinto relatório do IPCC são:

• Encolhimento das calotas polares,
• Elevação do nível dos mares,
• Aumento dos desastres naturais como secas, inundações, tempestades e furacões;
• Alteração do regime de chuvas;
• Aumento da frequência de ondas de calor;
• Acidificação dos oceanos;
• Extinção de espécies;
• Aumento de problemas de saúde devido ao calor;
• Riscos à segurança alimentar;
• Aumento das migrações e
• Riscos de conflitos em decorrência de escassez de recursos naturais.

Como evitar o efeito estufa

Para evitarmos a intensificação do efeito estufa, temos que reduzir a emissão de gases poluentes. É bem verdade que, nesse modelo econômico em que vivemos, não é possível, de imediato, parar de lançar esses poluentes na atmosfera, mas podemos reduzir sua emissão tomando algumas atitudes no nosso dia a dia como:

• Evitar o uso de carros particulares;
• Escolher transporte público ou bicicletas;
• Diminuir ou não consumir carne;
• Reduzir a geração de lixo e incentivar a coleta seletiva;
• Fazer compostagem e
• Consumir produtos biodegradáveis.

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Efeito estufa é um fenômeno natural de aquecimento térmico da Terra, essencial para manter a temperatura do planeta em condições ideais para a sobrevivência dos seres vivos. Sem o efeito estufa natural, a Terra seria muito fria, dificultando o desenvolvimento das espécies.

No entanto, através de ações irresponsáveis dos seres humanos, o efeito estufa está se tornando cada vez mais intenso, o que passa a ser bastante prejudicial para a vida na Terra.

Os raios solares, ao serem emitidos sobre a Terra, têm dois destinos: parte é absorvido pelo planeta e transformado em calor, para manter a atmosfera quente; enquanto que a outra é refletida e direcionada ao espaço, na forma de radiação ultravioleta.

Com a eliminação de muitos gases poluidores, como o monóxido de carbono e outros que provocam o efeito estufa, mais da metade da radiação acaba por ficar retida na superfície do planeta, devido a ação refletora dessa camada de gases.

O excesso dos gases estufa, que agem como isolantes por absorver a energia irradiada, formam uma espécie de "cobertor térmico" em torno do planeta, impedindo que o calor volte para o espaço.

O fenômeno do efeito estufa também acontece em outros planetas. No caso de Vênus, por exemplo, a temperatura é superior a 470ºC devido ao acumulo de anidrido carbônico contido na sua atmosfera.

A queima de combustíveis fósseis, o desmatamento e a ação das indústrias, são alguns exemplos que auxiliam o aumento da poluição do ar. Esse excesso de camada está fazendo que parte desses raios não consiga voltar para o espaço, provocando uma elevação na temperatura de todo o planeta, o aquecimento global.

Saiba mais sobre o significado de Aquecimento global.

Em 1997, visando diminuir as emissões dos gases, a Organização das Nações Unidas (ONU) convocou vários países para assinarem um tratado chamado de Protocolo de Kyoto, que determina que os países industrializados diminuam suas emissões de gases poluentes a um nível 5,2% menor que a média de 1990.

O Brasil está em 6º lugar no ranking dos países que mais emitem gases de efeito estufa na atmosfera, a maior parte por conta dos desmatamentos.

Efeito estufa e aquecimento global

Apesar de alguns cientistas acreditarem que o aquecimento global acontece por causas naturais, a grande maioria afirma que ocorre devido à emissão excessiva de gases estufa na atmosfera terrestre. Estes gases destroem a camada de ozônio, deixando o planeta Terra mais vulnerável aos raios ultravioletas do Sol.

Causas e consequências do efeito estufa

O efeito estufa é causado pelo excesso de CO2 (gás carbônico) e outros gases (como o metano) na atmosfera terrestre. A camada desses gases ficou mais espessa a partir da Revolução Industrial, sendo que a temperatura começou a subir significativamente.

As altas temperaturas provocadas pelos gases do efeito estufa desequilibram o sistema climático da Terra. Algumas das consequências são: elevação do nível médio dos oceanos, aumento da frequência das tempestades, ondas de calor, alteração do sistema de chuvas e etc.

Veja também: Consequências do efeito estufa

Muito se fala em efeito estufa e dos malefícios que pode provocar para os seres vivos. Isso parece ter contribuído para a disseminação de uma ideia de que o efeito estufa é extremamente prejudicial. Na verdade não é bem assim: o efeito estufa é imprescindível para a existência de vida na Terra; se ele não existisse nós, seres humanos, também não existiríamos. Isso porque os gases do efeito estufa (vapor d’água, CO2 , metano, ozônio etc.) são os responsáveis por controlar a temperatura próxima da superfície da terra.

Segundo Osvaldo Ferreira Valente, professor do Curso Online CPT Bacias Hidrográficas, Chuvas, Infiltração e Evapotranspiração, “Isso acontece porque uma parte da radiação solar que chega à superfície terrestre é refletida para o espaço. A maior parte é absorvida e emitida na forma de calor, portanto, como radiação de ondas longas”. O efeito estufa bloqueia a passagem de parte desta radiação, fazendo com que o calor permaneça “aprisionado” nas imediações da superfície, resultando, assim, na manutenção da temperatura. Se não existisse a “estufa” proporcionada por estes gases, todo o calor seria emitido para o espaço e a Terra seria fria, sem condições para a existência de vida humana. Daí, a grande importância do efeito estufa. Porém, a emissão descontrolada de gases causadores do efeito estufa resultará em um bloqueio cada vez maior à saída do calor emitido pela terra. Isso resultaria em um aquecimento excessivo do nosso planeta que teria consequências desastrosas, como o derretimento do gelo das calotas polares, desertificação em regiões tropicais, entre outras, conduzindo para um cenário de desconforto e por que não dizer de perigo para a existência humana.

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