B explique qual das hipóteses e a mais provável

A hipótese heterotrófica é uma das hipóteses que buscam explicar a forma de nutrição dos primeiros organismos vivos que surgiram na Terra. Como o nome indica, essa hipótese afirma que os primeiros seres vivos apresentavam uma nutrição heterotrófica, ou seja, eles eram incapazes de produzir seu próprio alimento, absorvendo matéria orgânica presente no meio.

Esses organismos, após a captação da matéria orgânica, realizavam fermentação para garantir a produção de energia necessária para a realização de suas atividades. Uma crítica à hipótese heterotrófica é a de que, na Terra primitiva, a quantidade de matéria orgânica disponível poderia ser pequena para sustentar esses seres vivos em formação.

Leia também: O que é autotrófico e heterotrófico?

A hipótese heterotrófica

A hipótese heterotrófica afirma que os primeiros organismos vivos apresentavam uma nutrição heterotrófica, ou seja, eles não eram capazes de sintetizar seu próprio alimento. Esses seres, provavelmente, alimentavam-se pela absorção de moléculas orgânicas simples que estavam disponíveis nos oceanos primitivos.

Para garantir a produção de energia, os primeiros seres vivos, provavelmente, realizavam um processo de fermentação. Isso deve ao fato de que a respiração aeróbia, feita pela maioria dos seres vivos atuais, não seria possível em um ambiente com baixa concentração de oxigênio. Além disso, nesse tipo de respiração, uma série de reações químicas ocorrem, sendo necessário uma grande quantidade de enzimas e uma maior complexidade desses organismos.

No processo de fermentação, o organismo é capaz de produzir energia na ausência de oxigênio, o que seria ideal devido às condições por ele enfrentadas. Esse processo apresenta duas etapas básicas: a glicólise (quebra da molécula de glicose) e a redução do piruvato.

Com base no piruvato, diferentes produtos finais podem ser formados, destacando-se o álcool e o lactato. Na fermentação alcoólica, o piruvato é convertido em álcool etílico e há a liberação de gás carbônico, enquanto, na fermentação lática, o piruvato é reduzido para formar lactato, sem liberação de gás carbônico.

B explique qual das hipóteses e a mais provável
Alguns organismos atuais também realizam a fermentação, sendo esse o caso das leveduras.

À medida que o tempo passou, as condições ambientais no planeta modificaram-se. A quantidade de moléculas orgânicas disponíveis no meio ambiente reduziu-se, diminuindo a quantidade de alimento disponível. Surgiram nesse cenário organismos capazes de sintetizar seu próprio alimento, utilizando-se da luz solar e do gás carbônico disponível no ambiente. Esses organismos eram, portanto, fotossintetizantes.

Com a atividade dos organismos fotossintetizantes, uma maior quantidade de oxigênio foi liberada no ambiente. Esse oxigênio disponível passou a ser utilizado, por alguns seres, no processo de respiração aeróbia, que garante uma maior produção de energia do que aquela conseguida pela fermentação.

Leia também: Respiração celular e suas três etapas principais

Os defensores da hipótese heterotrófica afirmam que os primeiros seres vivos eram muito simples, não apresentando aparato suficiente para produzirem seu próprio alimento, sendo necessária a absorção de matéria orgânica do meio.

Entretanto, os opositores a essa teoria afirmam que na Terra primitiva, provavelmente, não existiam quantidades suficientes de matéria orgânica para que esses organismos conseguissem sobreviver e aumentar sua população. Desse modo, os críticos afirmam que o mais provável é que os primeiros seres vivos fossem autotróficos e obtivessem seu alimento por meio da quimiossíntese.

Leia mais: Hipótese autotrófica defende que os primeiros seres vivos produziam seu próprio alimento

Origem da vida

A hipótese heterotrófica tenta explicar como os primeiros seres vivos conseguiam obter nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. Ela não explica, portanto, como eles surgiram no planeta. Para explicar esse evento, uma série de hipóteses foram criadas.

Delas a mais aceita pela comunidade científica é a hipótese de Oparin e Haldane. De acordo com ela, a vida surgiu devido à ação de descargas elétricas e raios ultravioletas do Sol que atuavam em substâncias presentes na atmosfera, provocando a ocorrência de reações químicas.

Essas reações levaram à formação de moléculas orgânicas simples, as quais se depositavam nos oceanos primitivos e, posteriormente, deram origem a moléculas complexas, que sofreram modificações, até que houve a formação do primeiro ser vivo.

Além da hipótese de Oparin e Haldane, outra hipótese bastante discutida é a da panspermia, que afirma que partículas da vida chegaram ao planeta vindas do espaço. Não podemos esquecer-nos de citar o criacionismo, que defende que todos os seres vivos são obra de uma criação divina. Quer saber mais sobre essa questão tão instigante? Leia nosso texto: Origem da vida.

Por Vanessa Sardinha dos Santos
Professora de Biologia

Quando os colonizadores europeus chegaram à América, ela já era povoada. Existe uma grande discussão acerca do modo pelo qual o homem conseguiu chegar ao continente, tendo em vista que não havia ligação desse com outro continente por meio de terras emersas. Atualmente, existem duas teorias que tentam explicar a chegada do homem ao continente americano: a teoria transoceânica e a teoria de Bering. Segundo a teoria transoceânica, há cerca de 10 mil anos os homens que habitavam a Polinésia (na região da Oceania) se locomoveram em direção à América do Sul em pequenos barcos. Esses teriam se movido por meio das correntes marítimas que os conduziram.
De acordo com a teoria de Bering, o homem teria chegado à América através do Estreito de Bering, localizado entre o extremo leste do continente asiático e o extremo oeste do continente americano, os dois pontos se encontram separados por 85 km. Segundo essa teoria, a chegada do homem ao continente americano ocorreu há, aproximadamente, 50 mil anos, quando nômades asiáticos atravessaram o Estreito de Bering; que nesse período encontrava-se congelado em razão da era glacial, formando assim uma ponte natural entre os dois pontos. A partir daí o homem migrou até a parte meridional do continente americano. Essas são teorias que possuem maior aceitabilidade no meio científico, mas não se tem certeza quanto às suas afirmações.

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia

Hipótese é a suposição de algo que pode (ou não) ser verosímil, que seja possível de ser verificado, a partir da qual se extrai uma conclusão. Popularmente, o termo é utilizado como sinônimo de especulação, chance ou possibilidade de algo acontecer.

Nas pesquisas científicas e acadêmicas, por exemplo, uma hipótese corresponde a uma possibilidade de explicação sobre determinada causa de estudo. Um objeto de pesquisa pode ter diversas hipóteses diferentes, sendo de responsabilidade do pesquisador pôr em práticas experiências e outros métodos de comprovação para descobrir quais hipóteses são mais prováveis ou verdadeiras.

Para elaborar uma hipótese de trabalho, primeiro é preciso delimitar o objeto de estudo e reunir as suposições cabíveis como resposta para a pesquisa. Após reunir todas as probabilidades (hipóteses), é precisa fazer as corretas experiências, de acordo com as metodologias escolhidas, para comprovar ou refutar as hipóteses levantadas.

Etimologicamente, esta palavra resulta da justaposição dos termos gregos hypo (debaixo) e thesis (tese), cujo significado nessa língua era atribuído ao que ficava como base ou princípio de sustentação das leis.

Na Matemática, as hipóteses são o conjunto de condições iniciais a partir das quais, com base num raciocínio lógico, é elaborada a demonstração de um determinado resultado, chegando a uma tese.

Alguns dos principais sinônimos de hipótese são: suposição, pressuposto, pressuposição, teoria, tese, prognóstico, prognose, possibilidade, circunstância, condição e eventualidade.

Ver também: pressuposto.

Hipótese científica

As hipóteses científicas, em geral, são as premissas dentro de uma determinada teoria, que podem ser validadas com base em um método científico, contribuindo para a formulação de novas hipóteses.

Uma hipótese científica é uma proposição especulativa que se aceita de forma provisória como ponto de partida de uma investigação. A verdade ou refutação da hipótese é determinada graças a raciocínios ou experiências. Na proposição: "Os cachorros e as sardinhas são peixes", existe uma afirmação falsa e uma verdadeira, sendo que é possível demonstrar que um cachorro é um mamífero e não um peixe.

Se uma hipótese é confirmada, ela se transforma na fundamentação de uma teoria científica, se ela é refutada, se transforma em um contra-argumento.

Ver também: TCC.

Hipótese de Gaia

A hipótese de Gaia, da autoria do ambientalista inglês James Lovelock, afirma que o planeta Terra é um superorganismo, dotado de uma capacidade de autorregulação.

Hipótese Nula

Hipótese nula é um conceito do âmbito da estatística e da probabilidade, que afirma que uma hipótese é considerada verdadeira até que surjam evidências que provem o contrário.

Hipótese de Riemann

A hipótese de Riemann, formulada pelo matemático alemão Bernhard Riemann, propõe que os zeros da reta crítica não são reais e são dispostos de forma simétrica em relação ao eixo real e em relação à reta crítica.

Esta hipótese relacionada com os números primos é provavelmente um dos problemas não resolvidos mais famosos da matemática. A sua resolução traria grandes mudanças nas áreas da Teoria da Informação e da Física.

Veja também Os Tipos de Pesquisa.